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16.1.10

eu entrei na sala mais tranquila do que saí. desde muito cedo eu aprendi a não confiar cegamente no que dizem os doutores. não por não confiar no conhecimento que eles possuem, mas por nem sempre acreditar na interpretação que fazem eles em situações limite.
bom, na realidade eu digo isso somente por que aos meus 19 dias de vida disseram para meus pais: "não se apeguem demais".

e cá estou. é bem pessoal.

peguei minha canequinha de água gelada. coloquei um som pra rolar. vou lavar roupas, arrumar uma papelada. estou cansada, com as dores constantes. é persistente. e o olhar da reumatologista me preocupou. ela não pareceu assustada, penalizada ou qualquer coisa assim. pareceu interessada. senti medo. ajustei a postura da cadeira. eu ando toda torta. me coloquei em estado de alerta.
postura. respiração. me mantenho calma. mas não posso sorrir. isso é demais, supera minhas energias.
meu desanimo cresceu. não quero dividir isso. mas as vezes me escapa.

fico afundada em impressões sobre mim mesma, recortes que retirei de um passado muito muito distante. eu não me apego. isso é errado. eu não me apego ao passado. o que ainda doe na minha carne não pode ser passado, pois ainda não passou.

fecho os olhos, aperto com força.
cada vez mais, faz sentido procurar felicidade, prazer.
eu quero tudo, bem simples.
eu quero hoje, amanhã também.
quis desde ontem.


foi assim que cheguei até aqui.


eu sou puro amor.

14.1.10

acordei no susto achando que era sexta feira.
minha saúde é um lixo.

11.1.10

não saquei ainda qualé desse ano novo. esta chovendo quase todo dia. e eu me sinto muito indisposta hoje. a maior parte dos meus amigos esta com caganeira. nada de ser delicada e escolher palavras, é bruto e feio. fedor pessoal. hehe. estou quase para pintar os cabelos. nada certo. não ando dormindo bem, isso é sem novidades.
minha memória esta ridicula. parece que esgotou a bateria.
o melhor petisco é alga marinha. a bebericagem é tchai. o indiano abrasilerado. tudo vira bosta rala afinal.
tô bem humorada.


e pensativa.
I was happy in the haze of a drunken hour
But heaven knows I'm miserable now
I was looking for a job, and then I found a job
And heaven knows I'm miserable now
In my life
Why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die ?
Two lovers entwined pass me by
And heaven knows I'm miserable now
I was looking for a job, and then I found a job
And heaven knows I'm miserable now
In my life
Oh, why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die ?
What she asked of me at the end of the day
Caligula would have blushed
"You've been in the house too long" she said
And I (naturally) fled
In my life
Why do I smile
At people who I'd much rather kick in the eye ?
I was happy in the haze of a drunken hour
But heaven knows I'm miserable now
"You've been in the house too long" she said
And I (naturally) fled
In my life
Why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die



Eu estava feliz no nevoeiro da embriaguez
mas o céu sabe que eu estou infeliz agora
Estava procurando um emprego, daí eu encontrei um emprego
...e o céu sabe que eu estou infeliz agora
Na minha vida

por que eu dou tempo precioso
para pessoas que não se importam se eu vivo ou morro?

Dois amantes de braços dados passam por mim
e o céu sabe que eu estou infeliz agora
Estava procurando um emprego, daí eu encontrei um emprego
e o céu sabe que eu estou infeliz agora
Na minha vida
por que eu dou tempo precioso
para pessoas que não se importam se eu vivo ou morro?

O que ela me perguntou ao final do dia
Calígula teria se envergonhado
"Você está nesta casa há muito tempo" - ela disse
e eu (naturalmente) fugi
Na minha vida
por que eu sorrio
para pessoas que eu preferiria chutar na cara?

Eu estava feliz no nevoeiro da embriaguez
mas o céu sabe que eu estou infeliz agora
"Você está nesta casa há muito tempo" - ela disse
e eu (naturalmente) fugi

Na minha vida
por que eu dou tempo precioso
para pessoas que não se importam se eu vivo ou morro?

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