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22.10.05

don't drag me down. eu acho que estou ficando louca de verdade. deve ser o café. não é mesmo?


[algum dia no fim de outubro]

" eu não amo mais para ser amada. eu amo por que está em mim. e não quero
ser amada para ser cobrada. para cansar. quero ser amada pelo amor estar
lá. simples. "

gostaria de poder assinar, mas penso que não seria justo. o que ela
escreve vem carregado de vivências que temo desconhecer completamente. eu
vinha arrancando pelo caminho uma parte de mim que não queria ser
retirada. sabe? a casca de uma ferida que vermelha e dolorosa ainda não
cicatrizou. tem só uma casca feia, nada grossa que a impede de sangrar ou
exalar odores vergonhosos. mas esta lá. carne rosada. pele vermelha e dor.
aquela irritação a impotência e os dentes travados. as palavras todas a
meio caminho da boca. e eu me cansei... mas isso não configura novidade
alguma. ontem durante a febre (sim mais uma e isso esta me deixando cada
dia mais puta) a dor de cabeça alcançou níveis impensáveis a mim. e em
todas as fotografias os olhos redondos saltados denunciavam que eu não
estava no meu normal. comprimidos para dormir são a solução!
ou não.
minha manhã começou péssima. mas depois eu me mantive tranqüila. e foi bom
conversar, ver olhos azuis interessadissímos. é bom ter amigos.
mais um suspiro. tenho que ler muitas paginas e aprontar um seminário.
essas apresentações solitárias as vezes me desanimam.

prioridade = pior idade 

17/10/2005

então eu que caminhava sem jamais apertar o passo, senti quente dentro da
bota aquele que anteriormente você tinha me ensinado ser meu sangue. eu
olhei para o céu que tão belo me machucava. e o vento batendo no meu rosto
era um carinho frio, mas aquecia a pele até um vermelho que há muito foi
belo.
o nó na garganta fez e desfez e fez novamente um caminho tão repetido que
a ninguém mais convence. os reflexos sempre são interpretáveis. olhos
secos. botas úmidas. esse vazio batendo acelerado. e um fisgar não mais
passível de ser ignorado subindo pelas pernas. travando os dentes não se
sente. travando os olhos não se vê. travando a alma.
nada disso funciona e eles sabem. eu faço de conta. a máscara caiu...
o espaço ocupado por um corpo é o espaço que outro não ocupa. um gesto no
passado. nenhum rosto sem o outro. cansaço. glória. tempo.

o tempo apodrecendo. a razão que eu tinha é a razão que me suga o brilho.

lembrei que um dia eu cantarolava irritantemente uma canção linda, mas na
primeira vez que a ouvi, eu não tinha gostado...


An Unclenched Moment.

todo começo é o fim de um começo que veio antes. eu estava tão bem, que
cometi o erro de me esquecer que sempre tudo tem que ser do jeito mais
difícil, não sei explicar exatamente por que é assim, mas vem sendo.

1.10.05

prazer em te conhecer.

não tem caminho de volta por aqui.


ps.: já comprei ingresso.

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