<$BlogRSDURL$>

30.10.09



I'm just rearranging hell

este mundo foi e é escroto.

ou não seriam podres somente as pessoas?

28.10.09





continue, deslize, mergulhe... o céu virá.

continue, deslize, mergulhe... o céu virá.
continue, deslize, mergulhe... o céu virá.
continue, deslize, mergulhe... o céu virá.
continue, deslize, mergulhe... o céu virá.
continue, deslize, mergulhe... o céu virá.
continue, deslize, mergulhe... o céu virá.
continue, deslize, mergulhe... o céu virá.

27.10.09

Sheep Go To Heaven 

I'm not feeling alright today
I'm not feeling that great
I'm not catching on fire today
Love has started to fade
I'm not going to smile today
I'm not gonna laugh
You're out living it up today
I've got dues to pay

And the gravedigger puts on the forceps
The stonemason does all the work
The barber can give you a haircut
The carpenter can take you out to lunch
Now I just want to play on my panpipes
I just want to drink me some wine
As soon as you're born you start dyin'
So you might as well have a good time

Sheep go to heaven
Goats go to hell
Sheep go to heaven
Goats...go to hell

I don't wanna go to Sunset Strip
I don't wanna feel the emptiness
Bold marquees with stupid band names
I don't wanna go to Sunset Strip
I don't wanna go to Sunset Strip
I don't wanna feel the emptiness
Bold marquees with stupid band names
I don't wanna go to Sunset Strip

And the gravedigger puts on the forceps
The stonemason does all the work
The barber can give you a haircut
The carpenter can take you out to lunch
Now but I just want to play on my panpipes
I just want to drink me some wine
As soon as you're born you start dyin'
So you might as well have a good time

Sheep go to heaven
Goats go to hell
Sheep go to heaven
Goats...go to hell



bonitinho.
A grande indiferença pela vida.
Talvez eu seja demasiadamente romântico, como nos dizeres de Mencken, aumento tudo a uma escala desproporcional, e a meus olhos tudo parece tão sublime que mesmo a pobre multidão em derradeiro percurso tem seu toque singelo e único.
Ao calcular esse apego pelo aumento de um olho nu, eu compreendia que assim deveria ser feito, que esse próprio desapego pelo pé no chão fosse um toque romântico de outras formas de percepção da vida.
Hoje compreendo que posso aumentar o tamanho de uma infinita pulga apenas por capricho próprio, por querer me enfastiar a qualquer custo com algo que possa ser classificado como um inenarrável tipo de sentimento nobre por algo. Nessas andanças que tive pela vida compreendo este tipo de calculo que diariamente faço e assim as impressões do passado são variavelmente aumentadas e pode ser que aquilo tudo não necessariamente fosse aquilo tudo.

pesado e amargo demais?
eu não acho.
não posso afirmar que somente de tranquilidade eu sobreviveria. a alma é inquieta, procura rastros do antigamente. de outras vidas. de outros tempos. dos que ela mesma permitiu que não mais aqui estivessem. talvez não seja bem assim. é mais passageiro.
não não é.
eles se afogam em cinzas. elas. tanto faz.
e aquela voz pergunta esganiçada: o que eu me tornei?
era isso o tudo? e o que vem depois? sim. carne na carne. calor. belos olhos perdidos no nada.
mão vazias. braços abertos. parece que eu pulei algumas cenas.
os anos que passaram. era uma boa idéia. e eu abraçaria essa idéia. tiraria toda a dor dela. esticaria meus braços para mante-la longe de toda injúria desse mundo de absurdos.
e talvez nem eles sejam assim. talvez nada seja assim.
tanto faz? não é assim.
a dor não é mais a única coisa real. não é nela que devo me focar. eu digo e repito. mas eu me lembro de tudo. ainda que eu seja uma outra pessoa. e que esteja, ainda aqui, exatamente aqui. dentro de mim. represada.
isso não tenho como explicar.
nem gostaria de.
eu deveria de alguma forma distorcida, agradecer. toda aquela graciosa lama que me devorava, me tornou uma guerreira.
é até engraçado. não. ou quem sabe.
estou mais forte. é sim.

26.10.09

Venus and Bacchus 



[Person 1:]
"close my eyes
Pull my heart strings
Pour my tears from your hands
'connections are never easy,'
You said empty words
Empty soul
I believe that we are afraid of one another"

[Person 2:]
"And I, I believe that you have died within me"
... I fade from myself
I miss you again
I fade from myself
I miss you again... again
(what have we got?)
Bloody broken and hidden away
I seek the rope from which we will hang
Or so it seems
Or so it seems
The dance of flesh on flesh has rendered us blind

[Person 1:]
"I look into eyes, I look into stone
It's better to be stepped on than left all alone...
So now I choke on yesterday when I was someone
And I wonder where 'forever' went
And how our 'everything' came undone
I opened my eyes and the heaven beneath us died."


escuta aqui ó:
http://www.youtube.com/watch?v=gto_IYvlYLA&feature=related

arrumando 

uma vida sem objetivos é uma vida sem direção?
eu não sei se me interessa esse tipo de afirmação, ainda assim posso
afirmar que ter objetivos modestos costuma incomodar as pessoas ao redor.
quando chegamos lá... aí sim, a sensação é desconhecida.
não é saciedade, tão pouco insatisfação.
sobre o incômodo ainda não consegui defirnir o que libera isso, o que alimenta. não é muito interessante, concordo, mas não há como ignorar isso.
"o que você quer da sua vida?"
"ai eu quero conhecer o mundo"; "ai eu quero ficar rico(a)"; putz cara, eu quero ser famoso"; "etecetera"


tudo bem. pensava eu sobre isso apenas, estou vivenciando um outro lado agora. sempre quis sair de casa, tive 2 tentativas não só frustradas como traumáticas as hell (jovens!) hehe e agora consegui. casa nova. aos poucos ficando tudo como eu acho que deve ser. linda, aconchegante, um retiro desse mundo escroto. cheirosa e arejada.
mas e aí?
não sei ainda.
para garantir algum conforto, mental psicologico ou o termo que for! e fisico também, oras! pra isso tudo tenho que me focar em outras coisas, estas nem sempre são as mais gratificantes.
ontem deveria ter reunido energia para tentar um concurso público, mas falhei nesse intento. preferi dormir. um pouco me culpe, me envergonho mais pela culpa acredite.


leia isso aqui ó:


Tentar revestir a cotidianidade medíocre com um semblante de relevância ética ou estética é cômico e faz sofrer. Encare isso: é muito provável que o produto de seu trabalho não tenha relevância, nem para você mesmo. É mais provável ainda que você nem tenha contato com a produção que engendra … Se por acaso você tiver a sorte de se angustiar e inventar a tragédia, é possível que possa deixar o papel cômico que a ordem do trabalho lhe reservou.

“THEY’RE GONNA HAVE TO INTRODUCE CONSCRIIIIIIIPTION!!!!!!!!”


http://stelioneto.wordpress.com

e veja aqui ó:

http://www.youtube.com/watch?v=lIuS2LCWNh8&feature=player_embedded#

10.10.09

tudo é absurdamente literal... 

minha familia não tem a menor capacidade de abstração.


estou comendo pãozinho integral com um queijinho importado que vence hoje, comprei há alguns dias por R$1,69. gosto de coisas simples. ou baratas, mesmo que nada simples. resumindo. é engraçado olhar para mim hoje. e em algum videozinho no youtube sei lá... em 1998. ou fotos. ou papéis xerocados que já me interessaram muito. não os desprezo, não é isso. tenho até alguma inveja da ingênuidade que já possuí.
estou de casa nova. a cara é sempre a mesma. é inacreditável. mas há quem creia. nisso. pode crer.
casa tranquila, fria e arejada, como deve ser. sem credores ou pseudo amigos ratazanas. casa lar. uma beleza, nem parece verdade.
o caminho tem seu relances tenebrosos, isso é familiar e agradável.
faz a chegada ser sempre uma recompensa. um alívio, aconchego. coisa assim... lar. clichê bem vindo, aliás.
fiquei observando umas coisas escritas nas paredes das redondezas. muito significativo. e não haveria de não ser, afinal! ou como não ser. minha escrita ta travada. meus pensamentos recorrentes e insistentemente breves.
como eu tenho trabalhado muito, tenho pensado muito em futebol. muito e muito mesmo.
são parábolas e metafóras futebolescas. citações e situações. trocas e tentativas de análise toscas. outras quase brilhantes.
assustadoramente satisfatório.
as vezes me pego falando, com desenvoltura, discursos assustadoramente patéticos e assustadoramente positivos. quem é essa? terrivelmente, horripilantemente eu.
ou outros, engajadinhos light. questionadorzinhos light.
a platéia delira. sou um sucesso.
que bosta!
já fui mais contundente.
não é saudosismo.
essa merda é tpm. fico sentimental.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?