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21.11.08

"de nenhum lado do espaço, de nenhum local do tempo,
O grito eterno e noturno, o sopro fundo e confuso..."

pp. 172
Álvaro de Campos - ode marítima

tchau tchau tô indo ver o mar!

20.11.08

se eu fosse um gato, o que sinto agora, seria uma bola de pelos na garganta. mas não sou. e não é isso.
o tempo destrói tudo. disseram. eu já acreditei. e continuo sem duvidar.

16.11.08



muito bom

5.11.08

aquela linha era o fogo no horizonte. a pergunta, latente, se voltava ameaçando um retorno que não praticava.
observava, então, admirada o quanto tinham crescido as unhas; quão macio era hoje seus cabelos; as cicatrizes deixadas nas mãos por brincadeiras, ainda na infancia ou bem depois dela, com gatinhos.
o vento se jogando ao encontro das janelas não trás para perto as chamas. elas permanecem.
algum sentido abstrato.
abstração orgânica.
horizonte em chamas.
o quanto você se esforça para encontrar satisfação?
quanto você tenta?
quero sentar na areia. olhando para o infinito em uma praia onde não exista ninguém para saber meu nome. quase ninguém...
este mesmo nome que eu não sou. quem não sou eu?
questões que alimentaram as penas e canetas de muitos podem, ou não, me interessar.
interessam a você?!
hoje, porém, mais uma vez não me dei bem. não.
não encontrei as palavras.
[02/11/2008]

1.11.08

Anything you say, we know you're guilty
Hands above your head and you won't even feel me
You won't feel me


como suprir expectativas que são alheias? e quais são as que não são alheias?

tive uns pesadelos bem sinistros. envolvendo muita gosma, muco e vômito. além de bosta. é claro. bosta.
essas coisas fazem com que a gente não durma o tempo todo.
sem dormir, é dificil pensar. de certo é isso.
...
mas e no mais? uma outra noite, acordei e comecei a escrever no escuro. mutcho loco isso. até que minha letra ficou bonitinha. mas devo admitir que parecia uma letra estranha, de outra pessoa.
eu já pensei que dormir era uma perda de tempo gigantesca. poxa... que equivoco!
eu quero é dormir gostoso. sozinha não rola isso. não mesmo.
...
e quanto ao que esperam os outros?
me esgota. e olha que nunca cheguei a ser escrava disso. mas tenho que pensar direitinho.
isso sim.

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