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28.9.07

5 - austero 

os mais belos atos
podem ser destruídos pela inexperiência.
circunstancias não são legado.
invisibilidade o meu monumento as relações humanas
testemunhos da impossibilidade.
antes eu saberia em quem não confiar,
ou antes era ingênua a minha arrogância?
você é água, já é tempo de celebrar!
eu não sou um sonho
sou uma contradição.

"tempo devorador das coisas..."

27.9.07

sua atenção é uma droga que me faz sangrar quando eu inalo 

subi as escadas sem entusiasmo, não estava muito decidida, as pernas me levaram e eu fui.
nessa noite clara, me envergonha profundamente a presença da lua gigantesca.
não chegou a meus ouvidos nenhuma novidade.
recusei a caricia do vento.
olhei sem vontade para longe. para o oeste. e cansei mais uma vez de me perguntar... "quem arranca isso de mim?". sei sei que tem que ser eu.

eu não diria que o tempo não tem importancia. e nem que todas as respostas são dificeis de encontrar. não quero mais ouvir a minha voz.
eu vou evaporar.
quando meus amigos notarem, já estarei tão longe. e eles nem terão chance de me perguntar... "para onde você esta correndo?" então eu não verei mais nada.

não vou sentir a angustia que consumiu minha juventude.
e banho algum poderá aliviar a angustia que me oprime e bate em meu peito.

n.

24.9.07

a minha manhã amarelada de primavera. a última as 26. eu acordei tão... leve. esta choviscando e eu amo a cidade nesse clima. aconteceu tanta coisa que ficou presa apenas no meu caderno, ou nesse peito quente que é só meu. eu acordei hoje, de uma infinidade de noites perdidas. agora que as coisas vão se acalmando e eu escuto as minhas vozes preferias... agora eu percebi por que novamente eu sentia aquele vazio. o aperto. eu tô bem.
e ainda reclamo... mas é por charme. quero ser tratada como uma princesa, pq é assim que trato quem eu amo. e o que mais? tem tanta gente interessante por perto... eu quero dizer tanta coisa, mas não sei. não consigo.

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