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21.2.08

uma coisa se formando...

10.2.08

Control C + Control V 

::. :.life bleeds direction, words bleed motion and we just bleed.:: ..:


[11.04.2003]

Sois senhores do destino.

Livre, meu vôo solitário, que inicio saltando das janelas para os telhados.
Livre, um gato desliza pela cidade escura.
Leio nesse rendilhado de sensações o roteiro da minha viagem.
Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação.
Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado.
A ambição me chamou, mas eu temi os imprevistos.
Agora sei que devo içar as velas e tomar os ventos do destino.
Dar sentido a vida pode levar a loucura, mas uma vida sem
sentido é a tortura da inquietação e do vão desejo.
É um barco que anela o mar, mas o teme.
A noite vem buscar brilho de sol esquecido em teu cabelo.
Pelos telhados e pelos vales, nos abismos, nas cidades, segue o vento.
Não há sonhos. Não há sonhos. Não há sonhos.

[05.02.2008]

movimento - ritual

boa parte das coisas obedece uma certa ordem, ainda que esta nem sempre seja evidente. eventualmente, essa ordem também não segue a lógica ocidental, que esbarra no cartesianismo. (essa lógica para que fomos treinados?)
vez por outra, obedece principios aparentemente randomicos, se é que isso faz algum sentido. (mas afinal, o que é sentido?!)
na prática, o que não se celebra, fica estagnado, morre. a permanencia, exije celebração.
assim se configuram os rituais, eles retomam... revisitam. re-significam.
amizade é ritual. é retomada. é celebração.
as relações humanas se dão, da maneira que entendo, nessa esfera. demandam movimento. de alguma forma ao menos. o que não se re-faz se perde. o que não é celebrado, acalantado... some.
e quanto tempo ganhamos ao celebrar? se tempo é tudo que temos, qual a melhor maneira de tomar posse dele?


olhei fundo no reflexo dos meus olhos e busquei...

3.2.08

fio condutor 

um fio de vida. fiquei pensando. senti algum calor, nos ombros, quase um carinho na nuca. estava quietinha. tentei não me mover. é dificil, pois sou inquieta. na minha cabeça as coisas quase nunca se acalmam. mas eu faço exercícios. tento me concentrar, buscar os focos. um fio de vida, eu dizia... tive uns sonhos bizarros, mas não sinistros. ando sem medo. isso é novidade. respirei fundo. sorri devagar e perdi a chance de olhar mais um pouco.
eu vou com você aonde você for. essa frase fica rodando na minha cabeça. e é verdade.
as relações não precisam mais ser baseadas em invisibilidade. é uma questão de semantica, eu já soube.
provei nessa semana o que era um torcicolo. não recomendo. poxa... a maneira como lido com a dor esta diferente. que calma é essa? não sei. não sei. sem nenhuma angustia reafirmo: não sei.
eu sinto que alguns laços se renovam de forma tão positiva.
acho que me tornei uma pessoa melhor. depois de um longo processo que ainda se faz. isso ficou piegas né?

bom, não é a toa.

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