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27.10.10

me faz feliz.

http://www.flikr.com/anagehenna

25.10.10


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24.10.10

não comecei a pintar nestes trapos para me sentir meio artista, queria que a merda da mão esquerda funcionasse como na infância. antes que de ter sido determinado que eu tinha que escrever com a mão certa. parece absurdo, mas deve ter disso por aí nesse mundo. pensei em roubar alguns pinceis e seria verdadeiramente fácil, mas acabei comprando outros, estes sim de maior qualidade e que por motivos óbvios ficavam do outro lado do balcão. uns dias antes entrei em uma grande loja de departamentos, tenho até uma certa divida nela, e desejei uma pequena parte de uma bijuteria não tão barata. roubei descaradamente. mesmo, retirei as duas pequeninas que me interessavam e ninguém viu. não me sinto orgulhosa disso, não realmente. mas nesse mundo de tão poucas satisfações eu não poderia me privar de um desejo tão ardente por um objeto assim... praticamente insignificante (para eles).
os trapos secaram e ficaram duros. errei de alguma maneira, muita tinta será? nunca tinha tentado antes, mas a mão esquerda fez tudo direitinho. boa menina.
engolir saliva anda difícil. pensei dia desses em escrever um conto, pensei em cada linha. mas me deu uma sede e fiquei mais de 15 minutos para beber uma garrafa de água. e eu bebo muita água. engolindo devagar como se fosse doente ou algo assim. aqui não se retiram mais as amígdalas. coisa de antigas gerações me contou uma doutora. coloquei um ou dois dedos lá na minha garganta. não pra vomitar. comida é celebração! pra sentir as amígdalas e estavam endurecidas, achei que não deveria mais cantar ou gritar e fui fazer um chá com gengibre. aí, todo o conto que eu tinha já na pontinha da minha língua, na pontinha dos dedos foi embora. chato, han?

CANTO ÍNTIMO 




Meu amor, em sonhos erra,
Muito longe, altivo e ufano
Do barulho do oceano
E do gemido da terra!

O Sol está moribundo.
Um grande recolhimento
Preside neste momento
Todas as forças do Mundo.

De lá, dos grandes espaços,
Onde há sonhos inefáveis
Vejo os vermes miseráveis
Que hão de comer os meus braços.

Ah! Se me ouvisses falando!
(E eu sei que ás dores resistes)
Dir-te-ia coisas tão tristes
Que acabarias chorando.

Que mal o amor me tem feito!
Duvidas?! Pois, se duvidas,
Vem cá, olha estas feridas,
Que o amor abriu no meu peito.

Passo longos dias, a esmo.
Não me queixo mais da sorte
Nem tenho medo da Morte
Que eu tenho a Morte em mim mesmo!

"Meu amor, em sonhos, erra,
Muito longe, altivo e ufano
Do barulho do oceano
E do gemido da terra!"


Augusto dos Anjos






13.10.10


12.10.10

RM 



No one defies artificial light.
No one defies artificial light.
No one defies artificial light.
(Waiting for you to decide)
No one defies artificial light.
(Waiting for you to decide)

Simultaneous sitting 'til you atrophy
Maybe you try to be pretty instead of kind
Why is this technology an anathema to me?
If I could just breath it out
I could always breathe back in

No one defies artificial light.
No one defies artificial light.
No one defies artificial light.
(Waiting for you to decide)
No one defies artificial light.
(Waiting for you to decide)

Simultaneous sitting 'til you atrophy
Maybe you try to be pretty instead of kind

Why is this technology an anathema to me?
If I could just breath it out
I could always breathe back in
Always breathe back in

I'll cut all your wires
I never cared
Cut all your wires
What can be there? It's dead.
And all the invisible arcs
Are caught in my head
And the invisible arcs
Are caught in my head

No one defies artificial light.
(Waiting for you to decide)
No one defies artificial light.
(Waiting for you to decide)


A paixão segundo G.H. 

"Vê meu amor, vê como por medo já estou organizando, vê como ainda não consigo mexer nesses elementos primários do laboratório sem logo querer organizar a esperança. É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma nao faz nenhum sentido. É uma metamorfose em que perco tudo o que eu tinha, e o que eu tinha era eu - só tenho o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas. Eu, que antes vivera de palavras de caridade ou orgulho ou de qulquer coisa. Mas que o abismo entre a palavra e o que ela tentava, que o abismo entre a palavra amor e o amor não tem sequer sentido humano - porque o amor eh matéria viva. Amor é matéria viva? O que foi que me sucedeu ontem? E agora? Estou confusa, atravessei desertos e desertos, mas fiquei presa sob algum detalhe? Como debaixo de uma rocha. Não, espera, espera: com alivio tenho que lembrar que desde ontem ja sai daquele quarto, eu ja sai, estou livre! e ainda tenho chance de recuperação. Se eu quiser. Mas quero?"

-- Clarisse Lispector --

11.10.10


10.10.10


9.10.10



Carta de Henry Miller a Anaïs Nin - Fevereiro de 1932


"[...]terrivelmente, terrivelmente vivo atormentado, e sentindo absolutamente que preciso de você [...]Anaïs, fique do meu lado. Você me envolve como uma chama acesa.[...] Anaïs, quando penso em você, em suas pernas apertadas contra mim de pé, no quarto, tremendo, em cair sobre você na escuridão e não saber de mais nada. E estremeci e gemi de prazer. Estou pensando que se tiver de passar o fim de semana sem vê-la será insuportável.[...] mas tenho que vê-la. Não tenha medo de me tratar friamente. Será suficiente ficar perto de você, olhar pra você com admiração. Eu a amo, é tudo."



("Henry & June: diários não expurgados de Anaïs Nin (1931-1932)", de Anaïs Nin. )


Anais Nin



"Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos."


"A nossa vida em grande parte compõe-se de sonhos. É preciso ligá-los à ação."

"Escrever deve ser uma necessidade, como o mar precisa das tempestades - é a isto que eu chamo respirar."

"Chorei porque não era mais uma criança com a fé cega de criança. Chorei porque não podia mais acreditar e adoro acreditar. Chorei porque daqui em diante chorarei menos. Chorei porque perdi a minha dor e ainda não estou acostumada com a ausência dela."

Reflexões sobre a vaidade humana 

Eu não pretendia escrever sobre este aspecto essencial do instinto sexual neste momento, mas alguns comentários a respeito do meu último texto (Alguns modos de ser das mulheres) me fizeram pensar sobre como a maior parte das pessoas continua a se deixar escravizar por este curioso ingrediente exibicionista. Exercemos o exibicionismo por todas as formas, desde a mais inofensiva, que é o de caráter físico, até a mais perigosa, que corresponde ao exibicionismo intelectual. O exibicionismo intelectual é o mais grave, porque nossa razão deveria estar a serviço de nos ajudar a ver a realidade como ela é e também a nos posicionar de forma adequada diante dos fatos.

Nossa vaidade nos leva a desenvolver certa aversão com relação aos acontecimentos, especialmente aqueles que não combinam com os que gostaríamos que fossem efetivamente. Passamos a brigar contra a realidade e a substituí-la por nossas idéias. Num determinado momento, passamos a acreditar que nossas idéias correspondem aos fatos.

Não importa muito como achamos que o mundo e as pessoas deveriam ser. Temos que nos ater ao que é. Não importa acharmos que o amor é que deve nortear as relações entre as pessoas e que a sexualidade deveria estar acoplada ao encontro de parceiros compatíveis e legais. Isso é o que alguns pretendem, mas não é o que todos querem e nem mesmo o que se observa na prática da vida.

O fato real é que muitas pessoas usam a palavra amor para encobrir seus interesses pessoais. A começar pelos mais egoístas, aqueles que não amam e que querem mesmo é serem amados (é sempre bom lembrar que eles correspondem a 50% ou mais da população). Não dizem que não amam; dizem que “amam ao seu modo”. Se for verdade que existem modos diferentes de amar, pode ser que tenham razão. Muitas vezes, quando são abandonados, dizem que estão sofrendo muito, que estão muito arrependidos, que estão sentindo muita falta e que nunca pensavam que fossem tão ligados sentimentalmente. Será isso verdade? Ou estão se colocando desta forma com o intuito de fazer forte chantagem sentimental? Estão sentindo falta do parceiro ou estão inconformados de terem “perdido a boquinha” (como ouvi certa vez de um paciente)?

E as moças que só têm relações sexuais em um contexto de compromisso sólido, são elas as mais amorosas? São as mais honestas ou são as que verdadeiramente sabem usar sua sensualidade para “prender” o homem? Não será verdade que a mulher mais honesta é aquela que não joga com seu poder sensual? Sendo assim, aquela que tem no sexo uma prática lúdica, que entende o sexo como uma simples troca de “cosquinhas” similar ao que acontece com as crianças e que tem relações com inúmeros amigos e mesmo parceiros ocasionais sem nenhuma pretensão de prender o homem por esta via, não será ela a mais honesta e pura? É pura a que se mantém virgem até o casamento ou a que não se incomoda de ter relações sexuais sem visar outro objetivo que não o dar e receber o prazer físico imediato?

Muitas questões e muito poucas respostas, a menos que se pretenda dar respostas prontas, aquelas que correspondem ao “politicamente correto” de hoje ou do passado. Os fatos são mais complicados do que as idéias. A palavra amor encobre muitas armadilhas e a mulher sexualmente livre pode ser a mais desprendida e a que joga menos. Mas nem sempre... A vida real é mais complexa do que isso e não pode ser decodificada de forma simples.

Da mesma forma, os homens: todos invejam o paquerador, aquele que consegue conquistar as mulheres com facilidade graças à boa aparência, ao carro de luxo ou à boa capacidade de iludir e contar mentiras românticas apenas com o intuito de levar para a cama uma moça menos esperta do que ele. É uma pena que seja assim, porque invejam o que há de pior, o homem que verdadeiramente se aproxima do mamífero incivilizado e que busca a intimidade com a fêmea a qualquer custo. Acontece que, depois que ejaculam, passam a ter o problema terrível de ver como é que farão para se livrarem daquela mulher que só interessava para aquele fim erótico e cuja conversa é, para eles, profundamente tediosa. Não vale a pena.

Os conquistadores assim bem sucedidos se exibem para os homens mais tímidos e recatados. Exercem sua vaidade se mostrando felizes e bem sucedidos. Levam uma vida chata e repetitiva, sempre vivenciando a primeira relação com uma mulher diferente; a verdade é que a primeira relação entre um homem e uma mulher é, como regra, a pior! Estão ambos um pouco inibidos (quando não bêbados) e exaustos. Aqueles que têm uma parceira fixa e que sempre têm relações com ela morrem de inveja dos que se exibem como garanhões e que só estão levando o que há de pior nas relações sexuais. Tudo vaidade...

A vaidade cega subtrai o bom senso, nos afasta da realidade e do que é possível para nós. A vaidade nos afasta da reflexão útil e nos leva a querer ganhar discussões. Não é este o meu objetivo, como de resto nunca foi este o meu modo de me posicionar perante os problemas da psicologia. Acho que nós deveríamos nos voltar para os fatos e tentar interpretá-los de todas as formas possíveis. Mas os fatos e não aquilo que gostaríamos que eles fossem.


:: Flávio Gikovate ::

6.10.10

Ontem, Hoje e Amanhã
06/10/10
Agora, me diga você: por que algumas pessoas insistem em acreditar que, em um relacionamento, precisam aprisionar o parceiro, fazer ele se sentir culpado e deixá-lo sempre sentindo que deve alguma coisa pro outro? Eis a pergunta que não quer calar. Seria uma estratégia dos inseguros, utilizando-se da boa vontade e da culpa católica que permeia as relações da maioria dos brasileiros? O certo é que esses estrategistas da insegurança a usam em benefício próprio. Mas, quão ingênuos, nem imaginam que dessa forma estão apenas antecipando um desfecho que provavelmente é o fim do relacionamento, pois o “culpado” por tudo alguma hora se cansa e parte pra outra que seja menos problemática e mais bem resolvida. Não sei se é possível, num mesmo relacionamento, a pessoa que é insegura se dar conta do que está fazendo e mudar antes que vá tudo por água abaixo. Tenho a impressão que isso só ocorre depois que há o rompimento, e essa pessoa aprende com os erros que cometeu.
Pelo menos foi assim que aconteceu comigo.

não sei responder.

5.10.10




que vontade, nhamm!



4.10.10

a realidade não precisa de mim 

não conto gozar a minha vida; nem goza-la penso.
só quero torna-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a minha alma a lenha desse fogo



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