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27.2.05

just wanna be myself :: hey you said that you would love to try some :: hey you said that you would love to die some :: in the middle of a world on a fishhook :: you're the wave :: you're the wave :: you're the wave

eu fiquei muito tempo parada pensativa. quem sabe deva me mover mesmo. é o que todos esperam de mim e nãopretendo por este motivo. acho que mereço sair do lugar. me cansa sofrer. me cansa essa dor de cabeça e o choro contido. me cansa fazer de conta e esperar estar melhor para resolver a vida de todo mundo. eu sei que é responsabilidade minha. e sei que uma hora ou outra vai passar.

you gave me this :: made me give :: your silver grin :: still sticking it in :: you have soul machine :: soul machine :: the longest kiss :: peeling furniture days :: drift madly to you :: pollute my heart drain :: you have broken at me :: broken me :: all your mental armor drags me down :: nothing hurts like your mouth :: your loaded smiles :: pretty just desserts :: wish it all for you :: so much it never hurts :: you have soul machine :: stone at me :: all your mental armor drags me down :: we can't breathe when you come around :: all your mental armor drags me down :: nothing hurts like your mouth mouth mouth :: your mouth mouth mouth :: your mouth mouth mouth :: we've been missing long before :: never found our way home :: we've been missing long before :: where we'll find our way :: you gave me this :: made me give :: you have soul machine :: broken free :: all your mental armor drags me down :: we can't breathe when you come around :: all your mental armor drags me down :: nothing hurts like your mouth mouth mouth :: your mouth mouth mouth :: your mouth mouth mouth :: all your mental armor :: all your mental armor :: and your mouth mouth


nada te machuca como a minha boca. e não quero mais ferir.

24.2.05

eu não quero morrer mas as vzs desejo que jamais houvesse nascido

23.2.05

ta um dia amarelo e eu gostaria de sumir ainda mais. as minhas palavras andam secas. esta muito dificil. não sei que merda eu esperava, teve um dia em que no meio de tantos sonhos e planos me veio a mente a certeza de que eu me foderia. sozinha. e quem sabe, seja isso oq ta acontecendo.
ridicularidades, impossibilidades. parece que eu era uma mentira. mas não. eu respiro fundo. e me engasgo comigo mesma. minhas fraquezas não me contemplam. mas eu sei onde piso. eu sangro e ninguém sente esse sabor da mesma maneira. ontem eu era tudo. hj eu não sou nada. amanha sou a inexistencia. e é complicado. amargo. acre.
combina... talvez. acho que devo merecer. foda-se tb. as minhas olheiras e noites mal dormidas e paranóias e o meu desejo malcriado.
eu sou suja. gosto assim. eu sou intensa e estou fragmentada. quem te completa? eu sou a porra escorrendo gloriosa. e eu sou porra nenhuma, sendo sugada pela minha boca. a mesma que disse verdades e teve medo. ainda assim teve medo.
não há orgulho. e nem descanso. eu sou humana. um emaranhado de misterios desvendados pela biologia. descendo devagar pela garganta. eu sorvendo! eu em todos os sonhos e pesadelos. eu! e parece ser nada. eu sou fumaça. eu era tudo e eu sou nada. e que grande coisa...
sem jogos. sem orgulho sem porra nenhuma. alguns se propõe a me escutar mas a minha voz hj os irrita.
complicada e intensa. procure por aí. eu estava na pele e hj sou fumaça. eu entro em mim mesma e admito meus erros. eu posso fazer isso. eu posso me arrepender, eu posso seguir em frente.
minhas cicatrizes são troféus sim. eu vivi. eu triunfei. eu perdi. eu eu eu. mas não é assim. pq não paro de pensar um só minuto. e não penso, decididamente não penso, só em mim.

compreende? eu disse que não queria morrer, e é verdade, mas não sou tão firme quanto a isso o tempo todo.
firmeza. eu estou um farrapo. engraçado...

21.2.05

eu acordei num desanimo doloroso. ontem ver a ka daquele jeito me baqueou. e a semana começando. estou como sempre tensa. hoje eu vou tentar sair daqui e ir ao cinema. acho q pode ser bom, subir andando. quem sabe comer alguma coisa. mas eu prefiro não comer e ver o filme.
vou me cadastrar em uma pagina de ongs. revista do terceiro setor. quem sabe surge algo. eu só fico pensando em ganhar dinheiro. isso me incomoda.
tenho dormido não muito bem, mas as olheiras já diminuíram. isso deve ser um bom sinal. hj bem cedo eu carreguei sozinha as coisas para meu quarto e depois tranquei. o muleque esta na el. e isso me tranquiliza. nesses ultimos dias tenho o achado cada vez mais desequilibrado.

minha mãe já veio conversar comigo 2 vzs na ultima semana sobre esse "desanimo" eu tenho conversado com quem dá sobre isso tudo de tristeza. e estou decidida a voltar a terapia. ir em varios medicos. tenho sonhado muito que vou morrer e isso ta me fazendo mal tbm.

não quero morrer.

vou decidir se continuo com o frances. e vou começar a monitoria e... bom, eu preciso me ocupar. é o que dizem.

20.2.05

a lei do mais fraco 

então não há forças para buscar renovação. há cansaço, e quando ele nunca esteve presente? eu pensei em mudar algumas coisas. tv. mesa. pintar paredes quando tiver dinheiro. mas nada era o que eu queria e eu me via cada vez mais distante. há momentos em que me sinto reconfortada por nada. mas passa. sempre eu perco. a morte... não consigo ter certeza ainda. a ausencia doe. o que não alivia. trabalho, faculdade. tempo. tic tac. lagrimas que secam e voltam. ninguem talvez possa perceber. e não sei se eu consigo explicar.

eu duvido muito. queria pedir desculpas. eu queria dissolver. queria... quero. deixei. hunft. me perdi.


nessa semana farei um caderno novo... que bom, né?

14.2.05

faz uns 5 ou 6 dias que você fica lá sentadinho no sofá me recriminando ou acudindo.
teve um dia, eu desliguei o telefone e me deitei... só o seu abraço me acolheu e foi na sua pele que derramei um mar de doídas lagrimas pesadas. você não disse nada, porque sabe muito bem que nessas horas não adianta muita coisa falar.
quando meu abraço desesperado foi sufocante, você não reclamou.
e eu fiquei muito envergonhada.
depois cochichei em seus ouvidos incentivos a mim mesma. os quais você pacientemente aguentou enquanto eu fungava.
dormi exauste e te apertei junto ao peito.
você, tão perfumado, se entregou. e eu sem querer na profundeza mais escura do sono te empurrei ao chão.
não houve um só resmungo de sua parte. mas, na sequencia ao acordar vi seus olhos castanhos ardendo frios em recriminação. e eu sorri; desse jeito meio bronco em que me reconheço como parte dessa familia; e te puxei de volta. você veio novamente para me sentir macia e arrasada chorando baixinhoo de encontro ao seu pequeno corpo de pelucia.
a imensidão de sua compreensão me magoa.
te deixo lá sentado sozinho. me afasto sem entender por que o faço. e vou.
escapando da intensidade imovel do seu olhar.

10.2.05

um sorriso pior que a morte 

" Havia um silencio como quando há tambores batendo.
Quanto a Ermelinda, ela estava muito ferida porque não o amava mais. Pois não o amava mais. Passara a grande atração que justificava toda uma vida. Ela estava ferida e melancolica. Era uma dor morta. Eis a água - e eu não preciso mais bebe-la. Eis o sol - e eu não preciso mais dele. Eis o homem - e eu não o quero. Seu corpo perdera o sentido. E ela que se havia concentrado toda na antecipação do dia em que Vitória fosse a vila e lhe deixasse o homem para si mesma, enfim sem esconderijos, enfim sem cautelas - ela só o procurou uma vez em que lhe disse triste, honesta, indireta :
- Um dia amei um homem. Depois deixei de ama-lo. Não sei porque o amei. Não sei porque deixei de ama-lo.
Martim, preocupado com o alemão, não soube o que retrucar e então perguntou:
- E depois você se tornou amiga dele?
E se assim ele perguntou é porque estava desamparado e precisava de amizade.
- Não, disse ela olhando-o devagar. Não. A amizade é muito bonita mesmo. Mas o amor é mais. Eu não podia ter amizade por um homem que eu tinha amado.
- E depois? perguntou ele com uma angustia cujas raízes ele proprio ignorava.
- Depois, disse ela, depois eu chorava de tristeza, até sem dor. Eu pedia: me faça sofrer por amor! Mas nada acontecia e eu estava de novo livre.
- E não era bom estar livre?
- Era como se os anos tivessem passado e eu visse num rosto que antes tinha sido tudo para mim, eu visse nesse rosto aquilo do que é feito o amor: de nós mesmos. E era como se até o amor mais real fosse feito de um sonho. E se isso é ser livre, então eu estava livre.
Como Ermelinda nunca lhe dissera que o amara a ponto de ter tido uma vida, Martim não soube que ele próprio era o homem agora amado, nem entendeu que ela deixara de ama-lo. Mas como se lhe implorasse uma verdade mais piedosa que a realidade, ele pleiteou em desespero a causa de um outro:
- Mas que é que impedia você de se tornar sua amiga? pediu ele.
- Eu estava sozinha, disse ela.
O homem entristeceu, escuro pesado. Nada fora dito que pudesse ser depois lembrado. Mas os dois se olharam com um sorriso pior que a morte, silenciosamente submissos a natureza.
Ciscando a terra com o pé, mantendo as mãos nos bolsos, Martim disse por dentro quieto, intenso: "por favor!" Ele não soube propriamente que estava pedindo, e disse: "por favor".
Mas era como um homem que morrendo de fome dissesse polidamente: por favor. As costas que Ermelinda lhe virou para ir embora não tinham rosto, eram estreitas e frageis costas. No entanto com que amargo vigor elas disseram ao homem: não.
E os tambores continuaram batendo. "

.a maçã no escuro. clarice lispector.



+
seria mais facil mesmo se não amasse. se soubesse do que é feito o amor e o apagasse. facil quem sabe? mas eu não o faria. estou doente demais, cansada. velha. labios e olhos costurados em arame que agora eu devo abrir. verificar o que esta a minha volta. eu estava acostumada a um conforto, eu estava tão aconchegada... e de repente veio esse frio. e eu tinha que respeita-lo. era medo. mas não era. era algo que eu não sei dizer o nome. eu aperto as unhas na palma da mão. eu olho fixamente e tento me acostumar a claridade. muito claro sempre e eu não sei viver assim.
gostaria de deixar apenas o vento me tocar. dormir tranquilamente e acordar renovada. estou paradinha aqui em mim mesma. e entendo. esse mar de sofrimento. não mereciamos. estou buscando ficar lucida. quem sabe arrumar meu quarto. cuidar da saúde fraca. do coração cansado. vai passar... vou conseguir... vai passar.
e voltarei a ser.



7.2.05

perolas, decotes, lapis e gloss. rimel, roupas pretas, a noite toda...

eu gosto de sair para dançar, mas concordo que isso as vzs me tras muita nostalgia. parece demais como antigamente, inegavel, e assusta um tantinho. hj eu estou mais bebada do que sexta. muito mais. e assim... quem sabe eu possa pensar melhor. meus cabelos não são vermelhos o bastante. nem eu articulo bem as ideias a essa hora. essa musicxa é engraçada. estão todos de parzinho. e só eu acordada.

antes eu escrevia melhor. não há duvidas. me sinto estranha. (sempre isso)

semana que vem novo trabalho. novos sonhos. quero muito querer diferente.

4.2.05

vidas emprestadas 

PERTO DEMAIS (CLOSER) de Mike Nichols - 19/01/05
É um tapa na cara de quem usa o cinema como combustível para fantasias escapistas de romances maravilhosos. Não é que o amor não exista, mas é inegável que "Closer" advoga muito bem a afirmação contrária.
Bernardo Krivochein (Rio)

Cuidado em quem você pisa.

Depois de um ano em que grande parte dos melhores filmes foram de animação, é refrescante assistir finalmente um filme de gente grande. "Closer - Perto Demais" é sexy e sofisticado, mas esses adjetivos são utilizados da maneira mais perigosa possível. Eu já posso ver a horda enfurecida com o novo filme de Mike Nichols, especialmente as adolescentes que acreditam naquele grande amor ainda por vir. Mas "Closer" é a mais pura verdade, sem floreios nem firulas e na sua pior faceta.

Adaptado da polêmica e premiada peça homônima de Patrick Marber (cuja encenação no Brasil trazia o título traduzido corretamente, "Mais Perto", e era produzida pela Nazaré), que também assina o roteiro, "Closer" sobressai-se do fenômeno teatral dos anos 90, cuja exploração sem barreiras das relações baseadas principalmente na sexualidade era a temática en vogue, tanto pelo pioneirismo quanto pela crueza de sua história e diálogos. Não pense que o filme não passa de duas horas de um artigo da Nova ou da Desfile. Se todo filme que se preze defende uma tese, "Closer" atesta o papel cada vez menor do afeto nas relações "amorosas" contemporâneas. E o faz com tamanha perspicácia. Em "Closer" as palavras são como tratores e as pessoas as usam para atropelar umas as outras. Não há sabão nessa estratosfera que limpe a boca suja de "Closer".

Passado em Londres, "Closer" cobre quatro anos na vida de quatro personagens: Dan (Jude Law), um escritor frustrado que escreve obituários de jornal para sobreviver, envolve-se com Alice (Natalie Portman), uma stripper americana, após um acidente. Eles se apaixonam - ou assim acreditam - e Dan escreve um romance inspirado pela moçoila. No entanto, Dan acaba atraído pela fotógrafa Anna (Julia Roberts), que a princípio o rejeita. Essa rejeição enfurece Dan que, numa armação, acaba jogando-a acidentalmente para o dermatologista sexualmente obcecado Larry (Clive Owen). Os relacionamentos farão uma ciranda-cirandinha onde o motor é a atração sexual mal-direcionada.

A exploração das inter-relações humanas não é estranha para Mike Nichols, realizador de "Ânsia de amar" (1971), filme que, em sua época, cumpriu o mesmo papel que "Closer" tem agora. Claro que são diferentes: "Ânsia" era um filme um tanto "quente", enquanto o coração de "Closer" é de pedra. Nichols cria no espectador a angústia dos protagonistas: em cena, nós estamos presos a uma pessoa que não particularmente gostamos, porém não podemos escapar dela - surge uma necessidade de falar tudo aquilo que estamos sentindo, fica impossível ficar em silêncio. O espectador não consegue se acomodar num personagem apenas, sempre queremos estar com aquele que não está em cena. Algumas cenas que começam cômicas ou simpáticas eventualmente caminham para o incômodo, como por exemplo, a (excelente) cena do sexo virtual entre Jude Law e Clive Owen, que revela-se surpreendentemente longa, nos revelando uma conversa que se torna cada vez mais imunda, bizarra e reveladora.

Os temas de "Closer" estão intermitentes em todos os setores técnicos do filme e eu gostaria que você prestasse atenção em uma certa cena para solidificar essa afirmação: perceba a trilha-sonora ao fundo na cena em que Clive Owen e Natalie Portman encontram-se juntos no clube de strip: "Smack my bitch up" (aquela mesma do Prodigy) e "How soon is now" (aquela mesma do The Smiths") - colocadas lado-a-lado, as canções cobrem todo o argumento do filme: o menosprezo sexual e a carência angustiante. Isso é ainda mais confirmado pela canção que abre e fecha o filme, "The blower's daughter" de Damien Rice (na realidade, quando essa música tocou nos letreiros, eu já sabia que tinha me fodido e que não haveria escapatória).

Por ser uma peça, os atores são a força de "Closer" - e o texto dá a cada um deles um momento sob os holofotes. Jude Law está absolutamente desprezível como o escritor hedonista e obcecado consigo mesmo; Julia Roberts consegue manter uma sólida atuação contendo-se como a indecisa fotógrafa (a vilã do filme?); Natalie Portman, mais uma vez, está de se adotar como o discutível centro moral do filme, pois sua personagem vive da exploração da sexualidade, mas anseia pelo verdadeiro afeto. Mas é o show de Clive Owen. Seu personagem é, a princípio, um pervertido pegajoso que, feito de gato-e-sapato, descobre as regras do jogo e diverte-se (e a platéia) ao manipular àqueles de quem quer se vingar. Todos, porém, estão absorvidos demais em suas cruzadas pelas próprias satisfações pessoais e, numa sociedade sexualmente deslumbrada, descobrem que a companhia nem de longe traz consigo a verdade - e, de vez em quando, nem deveria.

Em alguns momentos, Nichols não escapa que seu filme fique teatral demais, mas sempre há uma observação ou uma frase inteligente que suga o espectador de volta para a história. O texto é de uma honestidade embaraçosa, pois todos os personagens estão em contato com os seus sentimentos, sabem como descrevê-los e, sem papas na língua, expressam-se, inclusive adjetivando-se perjorativamente.

Pois o que você imagina que irá acontecer quando você se apaixonar? O que espera ganhar? Você quer que a pessoa torne-se parte de você? Que a companhia dela seja o bastante? E se, por acaso, um de vocês desistir ou mudar de opinião? o que realmente nos leva à fidelidade sexual, de qualquer jeito? Você estaria disposto a arrasar a pessoa que você arrastou para sua ilusão de como a felicidade deveria ser, apenas para tentar ver se você consegue ser apenas um pouquinho mais feliz com outra pessoa? Isso é correto? E quando contamos a verdade, somos mais heróicos do que quando mentimos, mesmo que a verdade irá arrasar vidas e corações para sempre?

A resposta em "Closer", se é que há uma, é que no momento em que pararmos de idealizar romances (que são uma distração, mas não são amor de verdade), poderemos realmente desfrutar de quem está ao seu lado, realmente descobrir as pessoas com quem vivemos e, portanto, nossos relacionamentos. O filme acaba se tornando um conto sobre duas pessoas que acabam descobrindo o valor do que tem, duas que acabam se perdendo e onde as verdades nada valem. "Closer" é perfeitamente cruel, verdadeiro, revela a hipocrisia dos relacionamentos modernos sem pregar soluções (as perguntas feitas acima permanecerão sem respostas), mas indicando onde a sociedade deslumbrada pelas belezas do sexo enfurnou a conexão espiritual com outro ser humano: atrás das caixas de papelão de um sótão empoeirado. "Closer" é um tapa na cara de quem usa o cinema como combustível para fantasias escapistas de romances maravilhosos. Não é que o amor não exista, mas é inegável que "Closer" advoga muito bem a afirmação contrária.

"Closer" EUA, 2004. 98 mins. Direção: Mike Nichols. Estrelando: Jude Law, Julia Roberts, Clive Owen, Natalie Portman, Nick Hobbs, Colin Stinton. Distribuidora: Columbia/TriStar. Site oficial: sonypictures.com/movies/closer.

1.2.05

então eu confirmo, meus olhos ainda ardem e a pele escurece. minha mente escurece e estou sim estagnada. fodida. cansada. infinitamente cansada. eu deitaria e dormiria sobre espinhos. eu fecho meus olhos na areia. costure minha boca. estou cansada de falar. a saliva desce viscosa. minha sede não passa. eu respiro fundo e novamente escurece. são os frutos apodrecendo em minhas mãos. são os dias que passaram, não os que virão. especular... desconstruir. sim, mereço, mereço um pouco de paz. não sei se mais que qualquer um dos outros, mas penso que eu mereço. mas isso não ta ajudando. acabou. tudo em mim acabou. não sei o que resta.

sexta quero beber até cair, quero voltar para casa batendo a cabeça na parede do onibus. quero dançar até ter caimbras. quero qualquer coisa que me afaste dessa normalidade. bendita seja a hora...

arranca a pele do meu rosto. arranca as unhas dos meus pés. me faz sentir dor. eu não me sinto viva. meu amor me mata. minha dor me cura. nada faz sentido. eu não consigo, pq não sei oq quero.




- ISSO TEM QUE MUDAR.



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