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16.6.03

deixo o vento bater com força no meu rosto, levanto a cabeça e me inclino para que me acerte na nuca. vai me embalando enquanto a voz rasga minha garganta. minhas mãos apertam o tecido roto na ansia de ter o que não me é permitido. nada me pertence. respiro com calma mas é artificial. no meu peito algo explode. me guia e me leva nas direções imprudentes. me afogo... afundo... entro em jubilo! eu aceito, eu sei.
eu hj senti medo, tedio. minha cabeça latejando e os olhos ardendo. boas lembranças, tempo e esquecimento. guardo o melhor. mas nada me contempla. um furacão... não tenho tranquilidade. apenas a margeio. será o bastante?

- eu sei o que vai acontecer.


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