7.7.03
minhas mãos estão geladas e doendo. o fim de semana em nada me serviu, no que diz respeito a descansar ao menos. fiquei me dizendo que teria que saber mais. mas apenas o medo me sacudia. eu não preciso disso. uma dor a mais. as feridas me vieram a mente, não posso me esquecer. "tenho que esquecer e não ignorar". um tempo amarelado. dia bizarro. há algo no ar, meus ossos doem e me vejo refletida em todas as vitrines com uma cara assustada, minha vontade é gritar a plenos pulmões:
- como é que vc consegue?! vc esta satisfeito?! que merda de vida é essa? que maldita coerencia tem isso... que tipo de pessoa sou eu para aceitar essas condições?
eu quero me rasgar, puxar a minha mão enquanto caminho pelo teto desesperada. detesto a maneira que um contato me desarma, pq quero ter autonomia, pq preciso de tranquilidade e ela evapora. eu dei o melhor de mim por algo...
eu esperei o maximo possivel, mas não havia como me livrar da dor. por mais que eu corra ela esta ao meu lado, dentro de mim.
um milhão de pequenos dedos acusadores apontando o meu fracasso.
nem mil banhos me deixariam limpa.
...pq me escolheu?
- como é que vc consegue?! vc esta satisfeito?! que merda de vida é essa? que maldita coerencia tem isso... que tipo de pessoa sou eu para aceitar essas condições?
eu quero me rasgar, puxar a minha mão enquanto caminho pelo teto desesperada. detesto a maneira que um contato me desarma, pq quero ter autonomia, pq preciso de tranquilidade e ela evapora. eu dei o melhor de mim por algo...
eu esperei o maximo possivel, mas não havia como me livrar da dor. por mais que eu corra ela esta ao meu lado, dentro de mim.
um milhão de pequenos dedos acusadores apontando o meu fracasso.
nem mil banhos me deixariam limpa.
...pq me escolheu?