15.7.03
o dia passou estranhamente, um ritmo diferente. acordei muito tarde e o despertador deve ter tocado até morrer. estava uma temperatura estranha, sol... e calor. pura enganação. um sabor amargo naminha boca e os olhos inchados denunciavam meu choro anterior, estava com dor nos pés tb. ontem eu caminhei tanto das 01h46 a hora que eu cheguei na paulista até as 02h27 a hora que eu voltei não sei direito o que aconteceu. talvez o frio seja realmente um bom ombro amigo. o vento no meu rosto os passos largos e pesados. sou eu lá longe, não é mesmo? "pequenina, ouvi dizer que havia morrido em uma madrugada dessas". é verdade. agora sim eu sou um envolucro vazio, será que alguém ficaria satisfeito com isso? a minha cabeça esta doendo de tanto me segurar para não chorar, e detesto me segurar... fechar os olhos não adianta, virar o rosto não adianta. eu vejo... continuo vendo e ouvindo. me trasnformo cada vez mais na grande impostora. nada existe, oca e vazia. sem sabor ou bom gosto. sem rumo e sem vontade. morta e cada vez mais sem vontade de buscar vida. nada sobrou, tudo se foi com aquela conversa. e nada mais vai me ferir, pq não existe mais nada em mim. [somente sente dor quem esta vivo] e eu não tenho mais dor alguma. [só sente medo quem tem o que perder] nenhum medo me aflinge, pois já perdi tudo que podia ser valiozo.
é possivel construir felicidade sobre a infelicidade dos outros? agora veremos...
tenha uma boa vida.
é possivel construir felicidade sobre a infelicidade dos outros? agora veremos...
tenha uma boa vida.
