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27.9.03

i want to be a hunter again acordei devagar e o tempo passava assim mesmo estranho. um pouco de dor de cabeça e me sinto mesmo assim bem, estranhamente sem duvidas, porém me serve. o corpo pesa de encontro ao colchão. as mãos pendem tentando encontrar sem querer o chão. é a lei da gravidade. e eu lá alheia. penso no meu melhor amigo e nas pessoas que eu amo. como eles se sentiriam se soubessem tudo que se passa na minha cabeça? fico apenas desejando... não pense em mim. mas não funciona. eu tenho um encanto injusto. não sei explicar. as coisas que eu digo nunca conseguem conter tudo que transborda em mim. estou ainda cansada. eu vejo os sorrisos doces e coisas que somente a mim é permitido ver. estou atrasada para a minha grande noite alguns anos. respirar. engulir. será que eu sempre tenho esse grande me do de enjoar por simplicidade ou idiotice? me deu vontade de chorar agora e isso não é simples, mas é idiota.
eu vou embora devagar. vc me vê indo e mesmo sentindo a perda; deixa.
eu esperava mais e ao mesmo tempo era isso que eu previa.
wants to see the world alone again to take a chance on life again. estou ainda no topor do sono e ainda assim me vejo alerta. gostaria de dizer mil coisas mas só escapa dos meus labios sons inertes. eu quero intensidade mas despejo imobilidade. desprezo. estou aqui quieta e ainda assim de encontro ao vidro. sem equilibrio. te abraço forte e ofereço conforto. mas não basta. estou vazia.
vc observa expressões melhores quando eu durmo, abrindo de leve a boca por poucos segundos. estou triste. e não há ninguém por perto para amparar os meus ombros enquanto eu tremo. não posso me dividir tanto. mas é do que eu preciso. é disso que precisamos? so let me go.

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