16.11.03
"no exato segundo em que supostamente deveria ingressar no sono, algo a despertou. um som entre tantos outros nessa vizinhança suja. era uma voz esdtrangulada que reconheceu não sem incredulidade, mas ligeiro, como sendo a sua própria. estava chorando, cada vez mais alto e com maior intensidade. seu corpo sacudido por espasmos. chorava soluçando desde sempre. o desespero desperto a fez enrigecer todos os musculos do corpo, dessa forma invariavelmente as costas doeriam por horas. estava desperta quase que completamente, rosto inchado e olhos ardendo. a boca torcida um pouco por vergonha. dor de cabeça. isso foi por medo. não há muito o que concluir. sozinha, era esse o nome aterrorizador de seu fantasma. estava sozinha e não podia imaginar como suportar essa dor."
