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25.2.04

é, esta foda mesmo. eu venho até pensando qual é a graça que eu tenho. venho me sentindo feinha e meio que passando do fofa p/ o gordona. e essa queimação no estomago não esta mesmo legal. novas maneiras de se demonstrar a tensão. ontem eu conversei muito. falei muito, tanto que parece q muitos dias se passaram e quando eu dormi, é provavel que tenha sido um dos sonos mais pesados dos últimos tempos...
por trás dos olhos, uma dorzinha pungente, mas ninguém precisa se preocupar. eu não ando mentindo. minha consciência não clareia muito. quem sabe eu apenas nomeie demais os sentimentos. eu narro o inenarravel e isso deixa a todos ainda mais confusos e desconcertados.
talvez a graça esteja nisso, no não poder agarrar. mas eu as vezes [ e sendo terrivelmente sincera ] quase todas as vezes apenas gostaria de mais tempo para dividir e aproveitar as coisas boas. isso pode ir além de estar confusa. isso pode ser querer tudo ao mesmo tempo. e aí já é ser egoísta. e aí já é ser inconsequente, seria se eu fizesse. mas estou atolada. parada inerte. hunft. o que é que eu tenho então? por que alguém desejaria pensar tanto? desconstruir tudo? criar e ver ruir possibilidades em uma velocidade vertiginosa. deixar passar o tempo de maneira descuidada. arrastando-se num lamacento mar de indecisões imperfeições e medo de magoar.
medo é algo desprezivel. pode ser o que nos manteve vivos e aliado a outros itens nos ajudou na evolução. medo preserva? mas perdi a medida. é tudo exagero. tudo medo. e assim medo é incrivelmente destrutivo. tira o prazer do restante. e sendo assim torna-se o desprezo.

preciso limpar essa casa, depois d etantos visitantes e tantos dias esta tudo nojento e clamando por sabão e água. vou me ocupar um pouco. chega de filosofia de quem ronca... hehe... mesmo que bonitinho.

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