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11.2.04

parte III


é chegado o tempo de abrir as asas.


"... a voz chegou aos meus ouvidos abafada. me esforcei p/ ter certeza do que dizia. mas nem de minha boca qualquer som era pronunciado. quem nós ensina a voar? eles nos cobram tantas posturas e esperam tanto de nosso corpo e canto e tanto de nossa mente e sexo e nada nos dão em troca. qual nosso respaldo? somente pessoas que gostam de dançar apreciam verdadeiramente a boa música. malditas sejam as maximas! e a voz não era algo assim a se definir, por isso eu inventei e atribuí a ela um rosto e novos significados que jamais saberia explicar. quais serão as minhas novas surpresas? do que terei que abrir mão? essa voz... seria possivel, que ela fosse a minha? você sabe me reconhecer? e quem sabe perder-se mesmo..."




mas mesmo o mais belo vôo pode pedir algum impulso. não?

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