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9.4.04

queda 

é uma espécie de fortaleza. uma ilha de segurança e de certa e bizarra forma, tranquilidade. ar e sol batendo em todas as paredes. um pouco de barulho, mas onde não o há? é preciso pagar muito caro pelo silencio. mas quem pode pagar não tem necessidade de se preocupar com isso. lembrei que fez muito sentido um dia justiça ser vingança. por outro lado somente os que podem pagar por ela, a obtêm. não é intrigante? compra e venda. sempre os bons e indissoluveis acordos monetários. os valores se agregam a isso. se desdobram disso. perdem o significado por isso. faz parte da natureza do ser humano ser solitario? solidario, não. farsa. pessoas como a água. se moldam aos frascos. se moldam as situações. são de mentira. vivem mentira. e eu me incluo nisso. meu sorriso enferrujado. minhas palavras cansadas. olhos fundos. olhares rasos. somos todos uma grande piada com cifras. me sinto ridicula e pequena por ter confiado. as vezes sou pretenciosa. me vejo maior do que a ordem que rege esse mundinho cretino. mas é um lapso. nada sou. sou diferente em algusn aspectos. não brilhante, não mesquinha. quem sabe inacabada. e a questão nem é mais ser algo. e sim celebrar aparencias. celebrar formalidades. celebrar convenções. celebrar o fingir.

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