13.6.04
dessa vez ela é senhora...
esse vento frio. bate no meu rosto e eu não me desvio. assim é bom, notar na face a clareza. é bom perceber, assim forte no meu rosto. quem sabe dessa vez eu perceba melhor. quem sabe dessa vez eu seja mais forte. as vezes eu não gosto de andar sozinha pelo centro tarde da noite. as vezes eu não gosto do ponto de onibus escuro. as vezes eu não gosto dos estranhos mal encarados. as vezes eu não gosto das minhas conclusões. travar os dentes é tão clichê. pensei que arrumaria um final mais feliz para esse dia. quanta besteira. dia dos namorados sempre foi assim p/ mim. voltar sozinha p/ casa. e mesmo quando eu penso que seria diferente me sinto idiota. não há pq ser. isso é uma invenção e eu sei disso em todos os aspectos mais sujos. sou bem cretina em algumas épocas do ano.
o quarto esta gelado. a casa silenciosa. as ruas negras. o chão de tão umido tornou-se pastoso. ele me engole devagarinho...
e eu vou me dando sem nem ao menos pensar! e é assim sempre tão facil, comigo não há muita resistencia.
eu não reconheço esse reflexo no vidro respingado. contra o escuro do centro feio. eu não reconheço essa voz q fala sozinha. eu não reconheço esse caminhar assustado.
eu não reconheço esses rostos confusos.
e quem poderia evitar? não estamos de acordo. e eu falo demais. sempre falando demais. desejando de mais. mesmo p/ os que consideram sem ambições. eu já aprendi de todas as maneiras que não posso esperar dos outros o que eu faria, já aprendi também que as pessoas não estão aí p/ "satisfazer" minhas expectativas. eu só preciso é me lembrar disso um pouco mais. e tbm que palavras. são somente palavras. realmente eu me apego as pequenices. a vida é feita delas? hunft. espero q não.
o abismo que é pensar e sentir.
o quarto esta gelado. a casa silenciosa. as ruas negras. o chão de tão umido tornou-se pastoso. ele me engole devagarinho...
e eu vou me dando sem nem ao menos pensar! e é assim sempre tão facil, comigo não há muita resistencia.
eu não reconheço esse reflexo no vidro respingado. contra o escuro do centro feio. eu não reconheço essa voz q fala sozinha. eu não reconheço esse caminhar assustado.
eu não reconheço esses rostos confusos.
e quem poderia evitar? não estamos de acordo. e eu falo demais. sempre falando demais. desejando de mais. mesmo p/ os que consideram sem ambições. eu já aprendi de todas as maneiras que não posso esperar dos outros o que eu faria, já aprendi também que as pessoas não estão aí p/ "satisfazer" minhas expectativas. eu só preciso é me lembrar disso um pouco mais. e tbm que palavras. são somente palavras. realmente eu me apego as pequenices. a vida é feita delas? hunft. espero q não.
o abismo que é pensar e sentir.
