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28.12.04

quisera eu que meus olhos estivessem secos. um dia quem sabe eu possa reconhecer. tem um nó na minha garganta e um sabor acido-amargo-pesado subindo por ela. eu deixei o peso no pé esquerdo. eu sorri assim, sem ter por que. fiquei parada um tempo desnecessario. mas para mim tudo valeu a pena. o vento que bate em minhas costas não me alivia como as mãos e a massagem. mas é algo a me acompanhar. eu sei que nada gira ao redor... do que mesmo? não sou orbita.
estão todos dormindo. e meu cansaço não me deixa fazer o mesmo.
quem sabe eu seja mesmo uma manipuladora. o historiador... faz escolhas. manipula sempre assim. isso não é perjorativo. mas tem influencia da vivencia pessoal. nega-la é estupidez. minha barriga ta quente. nos ombros se aloja a saudade. pesada. tensa. eu sou assim todo tempo. não sei da graça. nem da desgraça. eu estou aqui. as vezes mais. mas nunca deixo de estar. e é isso que sou agora.

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