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13.3.05

a escuridão mais profunda, eu vi de olhos abertos. 

mesmo de olhos fechados continuam aquelas luzes. quem nunca quando criança brincou com isso?
eu havia proposto a mim mesma algumas resoluções. mas um dia, resolvi dar um telefonema (justamente eu que detesto esse aparelhinho, por menos que pareça) e me traí. centimetro por centimetro de pele eu me traí. não foi uma surpresa. os meus sonhos e pesadelos sempre querem me dizer algo. quem sabe eu esteja aprendendo a confiar na minha intuição? a subjetividade inerente... o incosciente.
nos ultimos tempos eu pareço um arremedo de mim mesma, circulando por aí sem qualquer brilho ou vontade. a pior coisa é perceber que a maior parte das pessoas espera vc já estar no chão para te pisar. eu passei uma vida toda tendo que conviver com isso, sei perceber a satisfação que vem de espisinhar alguém que já esta ali... facil. e não aceito. é muito cruel.
eu sei que o que me machuca, em geral é oq eu JAMAIS faria com outro ser humano. mas em especial com as pessoas com quem me importo. e principalmente com as que eu afirmo amar.
isso é para vc sim. tudo aqui vem sendo. mas a leitura pode ser sempre descaracterizado... não é?
tem um monte de coisas que eu preciso urgente mudar. ontem, desisti. é engraçado afirmar isso mas é sincero. somente ontem desisti de mim. e agora eu posso seguir em frente.
é duro como sempre foi estar sozinha. de certa maneira eu imaginei que aconteceria. e sei que conseguirei passar por isso, mas o caso é que não quero.
na semana passada eu havia percebido que enquanto fosse a maior decepção de alguém que amo, acabaria sempre sendo infeliz. mas eu também venho me decepcionando. cada vez que alguém vem e me trata como lixo. cada vez que misteriosamente me espetam. cada vez que vem "ingenuamente" me perguntar ou contar novidades.
não sei exatamente com o que me decepciono. acho que com algo em mim. algo que teima em não morrer, e que eu não tenho abilidades para executar.
não quero mais escrever poesias. venho me ferindo muito. isso ta horroroso. não me importo se mais ninguém percebe... mas no fundo acho que quem representa o estrangeirosou eu. aquele do livro que eu gosto. aquele que espera pacientemente a morte.
ironico que jamais fui um exemplo de paciencia. eu fodi com tudo. acabaram-se minhas vontades. minhas chances. e é como ouço desde sempre... vai passar.
meus olhos não estão mais cor-de-rosa de chorar. acho que isso quer dizer que eu aguento.




vou sumir. aquela... aquela não tem mais por que existir.

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