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29.5.05

completamente 

dias inteiros. doites sem dormir. eu abro os olhos. e fecho só quando me sinto longe. distante e fria. tudo que deveria ter passado, e foi represado, agora se foi. e depois de meses eu sinto novamente aquela liberdade. dolorosa e lenta.
eu sinto muita falta. talvez o que perdi em função dessa sensação tenha sido o mais alto dos preços. acho quase certo que tenha sido assim. porém... o que mais poderia ser feito de mim. eu era uma coisa. agora sou outra. uma pessoa melhor. quem sabe possa me arriscar dizendo isso.
esse ultimo fim de semana vem sendo uma provação. a mim mesma. não me rendo. eu pensei em tentar correr. mas as pernas fracas. cansadas. fiquei parada. veio a vida e me atropelou. mas ainda estou viva. quem consegue perceber isso? quem...
tinha tanta coisa que eu deveria ter dito. e meu silencio foi o mais sufocante dos abraços que deixei de dar. minha ausencia é uma punição a mim mesma. mas devo superar. foda-se o mundo inteiro. não me envergonho de nada. juro. de nada. mas é um peso. uma carga pesada: responsabilidade.
a parte boa, inevitavelmente é que descubro sempre quem é quem. e isso que rigorosamente não tem preço. perdi o amor? mas não a capacidade de amar. eu estou aqui ainda. só resta saber quem também teve forças para sobreviver. sou um vaso ruim mesmo. hehe. essa é a parte boa de mim. eu insisto. essa é a parte que vc ama detestar. não. não.
eu não sei mais oq sobrou. eu nem sei se deveria contabilizar e procurar.
eu sei oq sinto. isso não muda. eu não quero q mude. é. eu sou assim mesmo. mas eu posso mudar. estou com muita saudade. é triste ser hoje uma estranha. não sobrou nada, né? é triste ser uma estranha. completamente.

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