19.7.05
eu tenho que falar, pois falar salva.
mas apenas escrevo, é já é algo que me acalma. eu tenho que respirar, mas
o ar me sufoca. eu tenho tanta sede e nada me aquece.
vi o resto dos dias escorrendo pelas paredes, as mesmas que muito frias me
abraçam pelas costam.
tem algo bartendo, caído no chão. tem um vento frio demais batendo de
encontro ao rosto. ele deixa somente o sal das lagrimas como lembrança. eu
estou tão feliz, é assim que é, quando me lembro do céu que já toquei.
fiquei rindo aqui sozinha. fiquei olhando o teto novamente.
falar salva sim, sem amarras, com a voz rouca e cristalina.
tem algo queimando no meu rosto, podiam me dizer que é vergonha, podiam
arriscar que é saudade. me sinto cumplice. quando falo... o amor
transborda e se renova. quando falo me sinto mais proxima de mim, e assim posso me dividir. e assim, posso reencontrar o caminho.
mas apenas escrevo, é já é algo que me acalma. eu tenho que respirar, mas
o ar me sufoca. eu tenho tanta sede e nada me aquece.
vi o resto dos dias escorrendo pelas paredes, as mesmas que muito frias me
abraçam pelas costam.
tem algo bartendo, caído no chão. tem um vento frio demais batendo de
encontro ao rosto. ele deixa somente o sal das lagrimas como lembrança. eu
estou tão feliz, é assim que é, quando me lembro do céu que já toquei.
fiquei rindo aqui sozinha. fiquei olhando o teto novamente.
falar salva sim, sem amarras, com a voz rouca e cristalina.
tem algo queimando no meu rosto, podiam me dizer que é vergonha, podiam
arriscar que é saudade. me sinto cumplice. quando falo... o amor
transborda e se renova. quando falo me sinto mais proxima de mim, e assim posso me dividir. e assim, posso reencontrar o caminho.
