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29.8.05

acauteladora 

então quando eu respiro fundo ainda machuca algo dentro de mim que parece
que se soltou. como uma articulação que não deveria existir. algo que se
dobra num sentido que não deveria estar ali. mas não faz mal. ainda assim,
o ar que entra vem sendo cada vez melhor recebido. e eu vou sorrindo para
casa. por que a minha casa agora sou eu. e me deito, e é minha pele que me
cobre agora, sinto cada dia menos frio.
eu descobri umas coisas bem bonitas em mim, e dividi o que pensava que
deveria ser tomado. as vezes demora para fazer sentido...
fiquei um tempo enorme pensando em pular um abismo que me fizeram
acreditar que havia sido construído por mim. mas este, vem sendo
constantemente alargado por esforços alheios a mim. e esta tão longe
agora. temo não alcançar.
eu tenho dormido muito pouco. e tenho comido menos ainda, não dá muito
animo em uns dias e em outros é o animo absurdo que me faz assim.
meu ritmo as vezes me assusta, mas não ando com muito medo no peito. não
desisto e mantenho uma pontinha saudavel de esperança de dias ainda
melhores.
quem diria que poderia ler positividade nestas minhas linhas? mas não é
isso, ainda é realismo.

eu pensei que podia, e posso.

ainda me sinto cansada, mas eu resignifiquei isso. é facil só apontar os
erros dos outros. eu venho budscando novas maneiras. acautelando.
entregando. eu quero felicidade hoje, não promessas ou cobranças de
felicidade. quero hoje, vou vivendo.

e como diria a christina, i´m ok.

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