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1.1.06

dia 30 para 31 



na madrugada do dia 31, devo confessar aconteceu aquela coisa comigo. eu vejo as pessoas de longe. elas nem me notam. cheguei em casa um tanto quanto destruida. na geladeira apenas uma lata de cerveja. ela foi rapido. me lembrei da maravilhosa garrafinha da pinguinha do rei. eu sabia que ela seria util exatamente na hora certa. alguma manha uns dias atras eu ateh amarrei nela uma fitinha preta. eu tenho dessas coisas as vezes, um simbolismo poetico regado a beleza que eu cultuo... em mim mesma. hehe. uma beleza fugaz, dura. critica. credo.
continuo. lembrei do abacaxi na geladeira enorme e nova da minha mae. ela descascou...
fui ateh la e fiz uma caipirinha forte com a pinguinha do rei e uns tecos generosos da fruta. a lingua doeu. ouvi uns barulhos la em cima e taco a subir as escadas, garoando. abraço um cachorro, depois o outro. eu falaria essas coisas mesmo sem beber. "vcs jamais me morderiam..." lagrimas ameaçaram cair. te amo tanto porra. amo vcs dois. e eles esfregam os focinhos molhados em mim. eles quando me abraçam sempre me me machucam. eles são fortes e seu carinho é sempre pesado.
eu fico sem jeito. ando desacostumada com o afeto...
desço devagar mas de certa forma desejando cair.
acaba o copo. um tantinho mais e acaba-se tudo, volto para o cubano (esqueci de menciona-lo?) e fumo um tantão. a coisa é perfumada, não tem como não ser, original. uma loucura. vou deitar com o pulmão doendo. conhaque me aquece o coração. mas o que tenho aqui... apenas me ajuda a dormir. eu jamais me imaginei assim.

me sinto melhor, afirmei por aí. e enquanto pessoa ñ tenho duvidas. mas me zoa, todo o tempo a percepção da vida.
solidão.

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