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20.7.06



eu que precisava tanto jogar uma parte consistente deste ódio para fora. seria mais ou menos como um vômito, mas com certeza nada saíria pelo nariz.
eu que precisava tirar isso de dentro, forçar mesmo que dolorosamente o fim. o fim desse tormento que é sentir crescer por dentro o verme da morte. prenhe da prórpia morte li em algum lugar...
eu estava tendo uns pesadelos brutais por alguns dias, mas no fim de semana eu só tentava descansar.
estas mini férias de nada adiantam... não muito nada. e ainda assim me basta.
eu fico dividida entre a teoria e a prática, fiz um corte bem feio na mão por não prestar atenção no pão e na faca.
eu tenho dessas, essa minha fuga abstrata.
quero comprar alguns filmes, uma cama gigante e um livreiro.
quero um apartamento só meu.
quero quero quero
quis quis quis

minha cabeça voltou a doer. marquei pra sempre uma lembrança na pele.
eu parei de contar as horas. me sinto tão leve...



vontade de voltar a cantar, vontade de gritar até que os olhos sangrem.
vontade de querer e de ter forças.
não sobra muito tempo para ter orgulho quando a "confiança é uma mulher ingrata".

preciso queimar muito papel. minha cabeça me mata, e ainda preciso cortar minha lingua.

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