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8.8.06

deixei parte da janela aberta e a luz da lua me acordou na alta madrugada. estava completamente sem sono e chorei por alguns minutos apenas por que as lágrimas caíram. me levantei para beber água e percebi que estava bem disposta.
aos meus pés uma mar de roupas e os sapatos bonitos que machucam.
e a luz, assim natural. os pés parecem fantasmagoricamente brancos.
envolvida nestes panos e entre estas camadas sem fim de travesseiros e edredons me sinto menos sozinha. ou apenas mais confortavél. acaba sendo a mesma coisa.
fiquei tentando me lembrar como era ver meus pés na água limpida do mar, na beirinha... pisando na areia grossa de conchinhas moídas pela ação do tempo... do movimento. mas não conseguia. era só a parede beje e o pé direito imenso. as vozes dos outros. e nada da minha. as teclas. e nada.
estrale a merda do ombro. zun zun zun. um barulhinho que não chega a incomodar. ele desaparece. e não chega a fazer falta, porém, persiste a sensação de que tem algo para acontecer.
sufoco com tantos pensamentos desconexos. fiz um desenho. planejei.
o tapete foi puxado. tenho que me adaptar a rotina.
tudo bom. é só um pouco de ansiedade.

me sinto melhor.

é chegada a hora de novas perspectivas

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