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8.4.07

então... 

então... eu fiquei parada um tempo com o vento forte me tocando. o único a me tocar. segurei com força alguma coisa que estava dentro de mim. pareceu o impacto de um soco. mas parece que eu não esperava, ainda que já pensasse sobre isso há um tempo.
é que eu sempre fico verificando infinitas possibilidades. mas não são minhas sempre. é verdade que se alguém tem que se justicar, não precisa, necessariamente, que outros façam isso em seu lugar.
o apoio acaba vindo de lugares inusitados. eu não sei.
o vazio foi tomando meu corpo. era dor de estomago. eram olhos ardentes. travei os dentes. eu sempre evito os gritos. eu não sei lidar com a dor. eu não sei direito nada.
eu precisava de um apoio que tornou-se apenas memória. eu precisava da compreensão que não sei ser possivel. eu me agarrei a algo tão imaterial. e as coisas que eu disse sumiram de minha cabeça.
a pele evaporou novamente. e não foi por prazer. nenhum prazer.
eu deveria confiar mais na minha intuição? eu deveria...
não devo mais nada. olha só o que sobrou de mim!
preciso deixar de ser esse arremedo de gente. não admiro nada em mim.
mas vai passar.
eu precisava sentir segurança, quando penso que dias melhores virão.
eu precisava. preciso.
mas é só.

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