7.5.07
me lembrava outra manhã daquele sabor, sem saber ao certo a que atribuí-lo. seria asfalto, um beijo antigo, quem sabe alguma substancia ilicita... medicamento...? eu não sabia, e comecei assim... a ter um certo medinho de me lembrar. é que os dias vem se arrastando, ainda que eu pense estar me saindo muito bem, as vezes, querendo eu ou não, esse vazio me atravessa. sufoca algum sinal. me faz esquecer, mas não subverter.
eu respiro fundo, tento acertar a postura. mas não consigo muito bem.
to com o pescoço duro. e aquela azia de dragão as vezes ameaça retornar. não que venha bebendo muito. que coisa. isso não anda mais funcionando pra mim. não reflito mais nada e com nada mais.
essa sessão forçada de alto-conhecimento ta me fodendo. acho que a ultima vez sincera em que recebi um "eu te amo" veio há muito tempo. essa idéia me passou pela cabeça e fiquei meio furiosa.
lembrei do que se trata o sabor. é quase delicado me lembrar, já que ando uma porca com as palavras.
preciso para com isso.
as coisas não são tão ruins quanto parecem. não sempre.
eu respiro fundo, tento acertar a postura. mas não consigo muito bem.
to com o pescoço duro. e aquela azia de dragão as vezes ameaça retornar. não que venha bebendo muito. que coisa. isso não anda mais funcionando pra mim. não reflito mais nada e com nada mais.
essa sessão forçada de alto-conhecimento ta me fodendo. acho que a ultima vez sincera em que recebi um "eu te amo" veio há muito tempo. essa idéia me passou pela cabeça e fiquei meio furiosa.
lembrei do que se trata o sabor. é quase delicado me lembrar, já que ando uma porca com as palavras.
preciso para com isso.
as coisas não são tão ruins quanto parecem. não sempre.
