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10.2.08

Control C + Control V 

::. :.life bleeds direction, words bleed motion and we just bleed.:: ..:


[11.04.2003]

Sois senhores do destino.

Livre, meu vôo solitário, que inicio saltando das janelas para os telhados.
Livre, um gato desliza pela cidade escura.
Leio nesse rendilhado de sensações o roteiro da minha viagem.
Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação.
Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado.
A ambição me chamou, mas eu temi os imprevistos.
Agora sei que devo içar as velas e tomar os ventos do destino.
Dar sentido a vida pode levar a loucura, mas uma vida sem
sentido é a tortura da inquietação e do vão desejo.
É um barco que anela o mar, mas o teme.
A noite vem buscar brilho de sol esquecido em teu cabelo.
Pelos telhados e pelos vales, nos abismos, nas cidades, segue o vento.
Não há sonhos. Não há sonhos. Não há sonhos.

[05.02.2008]

movimento - ritual

boa parte das coisas obedece uma certa ordem, ainda que esta nem sempre seja evidente. eventualmente, essa ordem também não segue a lógica ocidental, que esbarra no cartesianismo. (essa lógica para que fomos treinados?)
vez por outra, obedece principios aparentemente randomicos, se é que isso faz algum sentido. (mas afinal, o que é sentido?!)
na prática, o que não se celebra, fica estagnado, morre. a permanencia, exije celebração.
assim se configuram os rituais, eles retomam... revisitam. re-significam.
amizade é ritual. é retomada. é celebração.
as relações humanas se dão, da maneira que entendo, nessa esfera. demandam movimento. de alguma forma ao menos. o que não se re-faz se perde. o que não é celebrado, acalantado... some.
e quanto tempo ganhamos ao celebrar? se tempo é tudo que temos, qual a melhor maneira de tomar posse dele?

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