2.3.08
verão, veraum...
acabou o horário deverão e comecei a me preocupar um pouco mais com coisas práticas. as minhas contas vencendo, a raiz dos meus cabelos... tava verificando umas fotos antigas, tipo... 2005/6 e pensando a respeito de franjas. veja bem, isso é importante. me chamou a atenção o cabelo de monika... e o verão. e eu pensando no verão também.
e depois de umtempo vendo umas fotos antigas perdi aquela linha de raciocínio. e tudo bem. eu nem ficarei me cobrando.
bom... isso aqui merece ser relembrado:
“A sociedade, tal como vocês a constituem, eu a odeio. Eu sempre a odiei e vomitei. (...) Desde que encontrei na literatura um exultório, meu ódio tomou uma outra forma, menos pessoal: ele não se traduz mais num impulso interior mais ou menos acidental, ele se deduz de uma filosofia aclarada pela experiência. De um rancor nasce uma idéia. E essa idéia torna-se, à medida que avanço dentro de minha obra, mais serena e mais indestrutível. Eu o sei, eu o testemunho: a ordem social não se mantém senão ao preço de uma infernal maldição que aflige os seres, dentre os quais os mais vis, os mais nulos estão próximos de mim – quer isso agrade a vocês ou não – que qualquer burguês virtuoso e assegurado. Para sempre eu me fiz intérprete dos dejetos humanos, dos resíduos que apodrecem nas prisões, debaixo das pontes, no fundo da fétida podridão das cidades”.
Jean Genet