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11.10.08

fui abalada por uma profunda vergonha, que chegou a torcer algo dentro de minha barriga e por pouco não me escapa um arroto gigantesco.
senti, então, uma imensa ternura por mim mesma.
o que aquelas palavras escritas há tanto me mostravam agora; é que mesmo quando me julgava tremendamente amarga era ainda, ingênua e esperançosa.

a cidade está me olhando diferente desde então.
ela, faz de conta que não percebeu o meu raciocínio voltando com força.

lembro-me de gritar, tentando arrancar lá do fundo do asfalto, a salvação que as palavras supostamente me trariam. o que eu não sabia; apesar de, sem modéstia, desconfiar; é que as respostas não viriam assim.
eu fazia repetidamente perguntas erradas.
no entanto, é compreensivel que assim fosse, dado que naquele momento e tempo eu desconhecia tudo oque hoje sei.

e por estar agora calejada e tão porcamente lapidada, por experiencia descobri que o companheirismo não é mera utopia.



que bom é não estar sempre certa!

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