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5.11.08

aquela linha era o fogo no horizonte. a pergunta, latente, se voltava ameaçando um retorno que não praticava.
observava, então, admirada o quanto tinham crescido as unhas; quão macio era hoje seus cabelos; as cicatrizes deixadas nas mãos por brincadeiras, ainda na infancia ou bem depois dela, com gatinhos.
o vento se jogando ao encontro das janelas não trás para perto as chamas. elas permanecem.
algum sentido abstrato.
abstração orgânica.
horizonte em chamas.
o quanto você se esforça para encontrar satisfação?
quanto você tenta?
quero sentar na areia. olhando para o infinito em uma praia onde não exista ninguém para saber meu nome. quase ninguém...
este mesmo nome que eu não sou. quem não sou eu?
questões que alimentaram as penas e canetas de muitos podem, ou não, me interessar.
interessam a você?!
hoje, porém, mais uma vez não me dei bem. não.
não encontrei as palavras.
[02/11/2008]

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