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12.7.11

me sentei lentamente, assim me pareceu. minha cabeça confusa, não chegava a girar. balançava no entanto, ameaçando cumprir com esse clichê. falando em clichê, meditava eu sobre o gigantesco clichê gigante: amor. eu me apaixono facilmente já foi dito, me apaixono o tempo todo. paixonites intelectuais. paixonites sistemáticas, momentaneas. duram longos 3 segundos. e vão-se. eu me apaixonei pelos mesmos homens... quantas vezes? inumeras para que pudesse ama-los, inumeras. então todos se tornam especialistas em desconstruir um conceito que não contempla a ninguém, apenas aprisiona. desconstruir superficialmente. de que adianta? abracei meus joelhos e apertei os olhos. não quero ver nada. consigo enganar alguém com minha serenidade ensaiada? quase certo que não. mas quem repararia nisso. o que deixo de mim? o que de precioso posso dividir? compartilhar minha mente devassa e sombria. meu raciocínio rápido e rasteiro. rampeiro. barato, mais perdido do que eu há 10 anos. deixei o torpor me carregar por um instante. me senti menos pesada. quis arrancar com os dentes esse rosto, essa máscara. repirei fundo, desejando expurgar minha tensão... tudo que esta tão profundamente adormecido. senti o peso dos dias novamente. peso da idade ou o nome que você quiser dar. espirrei e meu corpo todo reclamou. estou doente, costumava me sentir mais confortavel nisso.
pra mim não tinha nada confuso. não tem.


mas as regras não são essas.

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