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30.8.11

desejei ardentemente que a dor passasse.

e passearam por minha mente imagens vivas do grotesco, do absurdo. meus olhos não podiam remoer nada. sentir nada. nada ver. eu me perdi. afogada não em prazer ou delírios. mas em pavor e delírios. cega de dor. você consegue imaginar o que é isso? já passou um segundo por algo semelhante? desejo que não.
eu travo os dentes e deixo aquele som escapar do meu peito. não sei que nome dar a isso.
mantenho a tensão dos músculos que me recordo possuir. parecem feitos de pedra, mas deslizam pra longe de mim. olhos fundos, apertados. um vazio que não é solidão. não é.
meus pés afundam... imensa, insipida.
tem algo para acontecer, parece um sussurro. mas não sei o que é.

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